É verdade, a mudança que começou no início de novembro de 2017 completou meio ano. Seis meses de desafio, seis quilos perdidos e mais de 300km de corrida nas pernas. Já não fazia um depoimento da minha evolução desde o início deste ano por uma questão de números. Apesar de não ter recuperado o peso que perdi, a balança tem-se mantido inalterada nos últimos tempos e neste campo não tenho nada de muito entusiasmante a contar.
A nível alimentar já não tenho uma dieta tão restritiva e vou ajustando conforme me vou comportando. É sempre tudo uma questão de equilíbrio mas confesso que às vezes, principalmente ao fim-de-semana, já não sou tão regrada. Penso que, neste campo, é essencial encontrar um meio termo e uma dieta alimentar que seja exequível a médio-longo prazo pois não conseguimos comer só alface a vida toda. Trata-se de conhecermos o nosso corpo e irmos percebendo o que podemos e o que não podemos fazer.
No entanto, existem outros aspetos positivos como a redução do volume corporal e a minha performance desportiva. A verdade é que estou muito mais ativa e a começar a gostar de fazer exercício e de correr (parece mentira). Entretanto já fiz a minha primeira prova de 10km, no dia 18 de Março, na Corrida do Dia do Pai, com um tempo de 1:00:30. O objetivo era fazer abaixo de 1 hora mas, tendo em conta que estava com uma amigdalite, foi muito positivo e uma grande conquista pessoal. Na próxima está prometido um resultado melhorzinho.
Depois dessa prova comecei com um plano de treinos de um mês para me preparar para um trail de 20km. O plano, idealizado pelo PT, envolveu treinos de corrida mais longos, corridas na areia, treinos de resistência e pelo meio alcancei o feito dos meus primeiros 15km seguidos (em 1:34:13).
Querem saber como correu o trail? Espreitem o post seguinte.