No artigo anterior abordamos a importância da pesagem mas alertamos para a necessidade de uma análise mais profunda e que realmente indique a nossa composição corporal – o exame de bioimpedância. Trata-se de uma mediação através de uma impercetível corrente elétrica que determina a composição corporal, dividindo-a nos vários elementos que compõem o nosso corpo.
Através desta análise, para além do peso global, é possível saber as percentagens de massa magra, massa gorda, massa óssea, água, idade metabólica, consumo calórico diário e o grau de gordura visceral ( tema a abordar no próximo post) .
A massa magra compreende órgãos, músculos (massa muscular), ossos, tendões e ligamentos (basicamente tudo exceto a gordura). Quanto mais massa magra possuirmos mais acelerado é o metabolismo e maiores as necessidades calóricas diárias. Por outro lado, a massa gorda é a energia acumulada nos nosso organismo e é tão importante como os restantes componente pois tem uma função vital. No entanto, é necessário que esteja controlada e dentro dos parâmetros pois em excesso é responsável por inúmeras doenças como a obesidade, diabetes, hipertensão, etc.
Como se pode observar pela imagem apresentada, a massa muscular tem uma maior densidade por isso, é comum ouvirmos que o músculo é mais pesado que a gordura. Enquanto 1 kg de músculo ocupa o volume de 0,59 litros, a gordura ocupa 1,1 litros – quase o dobro.
Assim, o peso corporal e o próprio IMC (relação peso-altura) são muitas vezes falsos indicadores, uma vez que, por exemplo, um homem com 100 kg pode ser uma pessoa obesa ou uma pessoa com grande desenvolvimento muscular.
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